Aquando da apresentação pública do plano, escrevi um livrinho intitulado «A Indispensável Função Civilizadora do Espaço Público», que me serviu de base ao discurso onde procurei fundamentar as opções estratégicas que o orientam. Nesse livrinho incluí alguns manifestos e cartas de princípios de organizações internacionais que defendem opções semelhantes.
Alguns destes documentos não tinham uma versão portuguesa e tive de os traduzir. Foi o caso do que transcreve as linhas orientadoras do Congresso para o Novo Urbanismo (CNU), uma organização americana, fundada em 1993, que é referida por alguns autores como a mais relevante naquele país desde o Congresso Internacional de Arquitectura Moderna (CIAM), de Le Corbusier.
Depois de uma revisão cuidada, que corrigiu alguns erros, enviei esta tradução ao CNU, que agora a adoptou como sua versão portuguesa da Carta do Novo Urbanismo.